segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Brasília / Ibotirama - 31/11

Depois de um longo e prazeroso dia em cima da Black Seagull, das 8:30h às 18h, com friozinho de despedida da nossa capital, chuva grossa na entrada do estado de Jorge Amado e calor abafado em Barreiras, eis me aqui: Ibotirama, Bahia.
Foram pouco mais que 800 quilômetros, de pilotagem tranqüila, na média de 120 km/h, com poucas novidades na paisagem da grande planície agrícola do noroeste da Bahia. Com destaque para o transito pesado de carretas com sementes produzidas na região, por grandes multinacionais como a Monsanto e Bunge, que se fazem muito presentes com enormes galpões a beira da estrada. Apenas um pequeno susto quando um carcará suicida quase se chocou com a minha bolha, no intento de pousar numa carcaça na margem do asfalto. Diga-se por sinal, asfalto em ótimas condições! Voltando ao Carcará, foi por muito pouco, mesmo! Encarei como um bom agouro. Afinal, carrego amarrado no lado esquerdo do guidão, uma grande pena que achei em Brasília, no Parque da Cidade. Talvez fosse apenas o jeito dele dizer: “Oi Gaitero, siga em frente, voando com sua máquina”... rsss
Sendo um pouco mais objetivo, considerei o dia perfeito na estrada. Contudo, tive que alterar um pouco o roteiro, pois uma vez que o meu mapa (comprado na véspera), indicava um trecho muito ruim entre Bom Jesus da Lapa e Ibotirama. Informação que confirmei no posto da PRF antes de Alvorada do Norte. Evitei sair da 020 no trevo para Correntina e, acabei seguindo o retão para Luiz Eduardo Magalhães, uma cidade horrível, crescendo desenfreiadamente com o agrobusines, principalmente as sementes da Monsanto.
A chega à Ibotirama foi triunfal, pela bela ponte (alta pra caramba), sobre o Velho Chico. Logo ali, na orla, consegui um ótimo hotel (com internet, o que é melhor) e pela incrível bagatela de 30 contos.
Mas, o dia não tinha acabado... Depois que guardei a moto na garagem, fui até o restaurante do Hotel Glória, e pedi uma Skol para tomar vendo o por do sol atrás do São Francisco. Acabei fazendo amizade com um senhor muito bacana, seu José, geólogo do Paraná, em prospecção por manganês na região. Junto com mais um colega dele, fomos comer um delicioso surubim a 15 pila por pessoa. Que cidade barata, véi! O papo foi bom (muita pedra e minério! Rsss) Mas, depois da terceira cerveja achei melhor vir descansar. Amanhã a estrada estará me esperando... Boa noite.

Abaixo, algumas imagens...


Despedida hoje pela manhã (Aline fez força para sorrir na minha partida... É o amor...)





Trocando a luva no frio proximo a Formoza.


 Ibotirama vista na chegada pela ponte.

2 comentários:

  1. Infelizmente desta vez não pude estar na sua garupa, curtindo as paisagens e pessoas desse Brasil, vou ter que me contentar em te acompanhar pelo blog, ansiosa por notícias :(
    Boa sorte em mais essa empreitada estradeira, não tenho dúvidas de que ela renderá bons frutos, embora, na verdade, estou mesmo é torcendo para que os dias passem rápido e voce volte logo para brindarmos juntos mais esses quilômetros rodados, cheios de estória para contar. Já estou com saudades... Te amo, Aline.

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  2. Bacana que está correndo tudo certo. Estaremos aqui esperando por mais notícias e bela fotos.

    Tenha cuidado!

    BF1.

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