Cajazeiras / Natal

Ao som do incessante bater de ondas, na Praia dos Artistas e sentindo a brisa atlântica de Natal, este humilde viajante lhes oferece mais algumas eletrônicas palavras bloguísticas...


Pois é, amigos, cheguei a capital potiguar na tarde de ontem, depois de tranqüilos 500 quilômetros rodados de Cajazeiras até aqui. Foi um dia típico no interior nordestino, com muito calor e picolés de cajá... Rsss – Mas, valeu muito à pena rodar na linda paisagem do Sertão do Caicó, com suas serras rochosas, açudes, florestas de cactos e seu povo sempre tão curioso e amistoso com relação aos viajantes. Claro que essa é uma característica latente em todo povo sertanejo, desde a caatinga pernambucana, passando pelo Sertão do Cariri no Ceará, pelas planícies verdejantes da Paraíba e mesmo aqui, no litoral.


Destaco a brancura do gigantesco bloco monolítico em Serra Caiada que, à beira da estrada, deslumbra os passantes, pedindo para ser fotografado. Mas, eu não fotografei... A “P” da câmera acabou a bateria! Tudo bem, como dizem por aí, “uma imagem vale mil palavras” e eu gosto de escrever. Brincadeira, gente... Não vou escrever mil palavras para descrever a “lindeza” dessa terra agreste, aparentemente rústica, com seu cascalho grosso, que sustenta uma vegetação tão diversificada. Nem palavras, nem imagens. O sertão tem que ser vivenciado.


Falando em vivência, encontrei uma galera bacana do Motoclube Rota 226, de Tangará RN. Na verdade foram eles que me encontraram num posto, enquanto eu me refrescava saboreando o quinto picolé de cajá. Ou seria o sexto? Pois é, acabei tomando um copo de Devassa no restaurante do posto, enquanto trocávamos algumas idéias estradeiras. Eles me contaram que o interior está cheio de motoclubes e a galera está sempre rodando entre vários encontros.


Valeu Gilmar e Vicente! Não se esqueçam que o Motocapital é em julho, lá em Brasília...


Voltando à Natal... Cheguei por volta das 15h, passando direto pela Ponta Negra, vindo parar no primeiro quiosque que encontrei na Praia dos Artistas (como sempre faço ao chegar ao litoral). Depois de lubrificar a garganta com algumas Devassas, liguei para Nildo Botafogo e, enquanto ele chegava, mantive a garganta ocupada com cerveja.


Foi aquela festa! Quem conhece esse grande companheiro, sabe de sua alegria e energia contagiantes. Grande Nildo! Vocês acreditam que ele mandou fechar a avenida litorânea, botou palco com banda tocando e contratou a esquadrilha da fumaça para receber esse simplório escriba que vos fala? Pois é, “dizendo ele” (rsss), preparou essa festa toda com apoio da prefeitura só para comemorar a chegada do Gaitero... (Cabra mentiroso... Rsss). Mas, a verdade é que tinha mesmo uma grande festa na orla... Como Nildo sempre diz: Quem não tem dinheiro, tem “cunvesa”...


Como já havíamos combinado, fomos ver o Fogão no Bar do Botafogo, no outro lado da cidade. O BF1 (e meu pai) iriam adorar! É um bar temático, cheio de bandeiras, escudos e grandes quadros com fotos / escalação de times históricos alvinegros. Mas, como sempre digo, botafoguense é um povo sofredor... Tomou de 1 x 0, pra um timico que nem lembro o nome... kkkkk – Desculpa aí, Nildo.


Com tanta cerveja e a grande “empolgação” do Nildo (depois do jogo - rsss), encurtamos a noite, para descansarmos bem para o domingo. Fui dormir num pequeno hotel, simples, mas de cara pro mar... O Nildo conseguiu pra mim (por módicos 50 tostões) um ótimo quarto, com varanda, que chega a respingar espuma quando bate uma onda grande no calçadão... Espero que não tenha tsunami!

Essa alegria toda foi antes do jogo terminar... rsss

Galera, tive problemas para postar fotos na ultima blogagem. Vou editar o post de Juazeiro / Cajazeiras. Confiram depois.